Até que a morte os separe?
Não nascemos para viver sós: somos gerados dentro de outro ser vivo, alimentados, cuidados e consolados. Temos necessidade de calor humano, de conversar e de falar sobre nós mesmos. Todos sonham encontrar a pessoa amada, aquele(a) que nos completará e que será o(a) companheiro(a) da sua vida. Nem todos completam essa jornada. Reflexo disso são os inúmeros divórcios e famílias que acabam sendo destruídas pela incapacidade de manter uma relação estável.
E a tão sonhada frase “até que a morte os separe”, acaba por acontecer antes do esperado: o sonho acaba morto, em vida mesmo.
O casamento é o espelho de quem somos, no outro vemos refletido as nossas qualidades e os nossos erros, e chegamos a conhecer um “eu” que não imaginávamos existir. Nesse ponto crucial, muitos preferem acusar o parceiro(a) do que encarar que são parte do problema e mudarem o próprio comportamento.
Muitos esperam a mudança da outra pessoa, sem fazerem o mínimo esforço para se mudarem a si mesmos.
O segredo está aí: Aprenda!
A não só esperar que o outro mude, mude você primeiro.
A ter paciência, sabendo que existe tempo para tudo.
A perdoar da mesma maneira que quer ser perdoado.
A dar, quando as suas vontades falem mais alto, coloque a do outro em primeiro lugar.
A ser verdadeira(o), sem enganos e manipulações, só a verdade nos deixa livres para seguirmos adiante.
A admirar, quando os defeitos dele(a) estão expostos todos os dias diante de você.
A ser o(a) amiga(o), que tem prazer em cuidar e proteger.
É possível viver assim a dois? Sim, quando estamos dispostos a sacrificar, um pelo outro; a renunciar, pelo bem do outro; e a caminhar juntos numa mesma direção. E isso é um ato de fé!
por: Vivi Freitas
Fonte: folhadeportugal.com
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